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terça-feira, 19 de julho de 2011

Conflitos entre funcionários – como resolver?











1- Quais os principais motivos que levam a uma situação de conflito entre funcionários dentro das empresas?  A maior parcela de culpa é do próprio colaborador ou da empresa? 


Os principais motivos são - expressões emocionais resultantes do sentimento de frustração, inveja, medo ou boicote;- falta de valores como responsabilidade, ética profissional e respeito;- ansiedade diante de descontentamentos com colegas, com o trabalho, com a corrida contra o tempo, ou insatisfação salarial;- desequilíbrio mental, emocional, físico e espiritual, em decorrência de fatores como instabilidade no emprego, sensação de incompetência profissional, pressão para comprovação de resultados e falta de reconhecimento. Além disso, preocupações pessoais não podem ser penduradas no cabide, ao entrar no trabalho... A culpa, ou melhor, a responsabilidade normalmente é dos dois: imaturidade do colaborador, falta de aplicação da ferramenta “Gestão de Conflito” pelo respectivo gestor.


2- Quais as situações mais comuns?  É comum um funcionário ser "passado para trás" pelo próprio colega?  O que propicia esta situação? As situações mais comuns são aquelas em que um precisa do trabalho do outro, ou seja, na relação “cliente – fornecedor interno”: cobranças “indevidas”, mal colocadas ou então em momento errado, etc.Não é comum, mas acontece, principalmente em empresas que valorizam mais o ambiente competitivo do que o colaborativo; ou seja, falta foco em uma política clara, comunicada e comprometedora de meritocracia, onde todos têm condições iguais de avançar, sendo percebidos como merecedores de oportunidades, sem terem que “passar o outro para trás” e carregar o estigma de “puxadores de tapete”


.3- Como os chefes podem cultivar um ambiente pacífico?  E os funcionários, por sua vez, podem agir de que maneira para evitar conflitos?Os chefes, ou melhor, superiores atuando como Gestores Humanos, devem buscar o máximo de transparência nas relações com e entre os membros do time; ou seja, estimular a prática do comportamento ético e criar espaço para discussões sobre relações pessoais. Estas iniciativas favorecem o aproveitamento das contribuições dos colaboradores e permitem mapear as diferenças e diversidades dos membros da equipe. Devem tentar esclarecer, na hora, qualquer mal-entendido que tenha ficado no ar, lembrando que o conflito é como uma represa: a água vai acumulando até o dia em que a barragem estoura. 


4-  Em que caso de atrito entre funcionários, os gestores devem permanecer neutros ou intervir?  Que tipo de atitude eles devem tomar?Permanecer neutro enquanto se trata de “arranca-rabo” corriqueiro; intervir no momento em que o desempenho do time como um todo ou uma prioridade central da organização esteja em jogo.Convidar as partes para uma conversa franca, para identificar a real causa do conflito e conscientizar sobre o efeito do conflito; a análise fecha com a pergunta para as partes: “tem solução?” – na maioria dos casos, os envolvidos conseguem eliminar uma boa dose de carga “explosiva” e enxergar saídas; quando isso não acontece, o gestor pode expor o caso para o grupo (desde que acordado com a s partes) pedindo uma sugestão para resolver o conflito ou mediar entre as partes para chegar a uma solução. 


5- Sistemas de gerenciamento de desempenho individual podem colaborar para acabar com atritos entre funcionários dentro das empresas? Por quê?Sim, desde que fique claro, de antemão, para o colaborador que o crescimento dele na organização depende também de sua capacidade de lidar com conflitos.

Uma vez comprometido com a causa de ser solucionador e não criador do conflito, nascem no colaborador um apelo e um comprometimento explícitos



.6- Em caso de brigas no ambiente corporativo, como o funcionário que se sente lesado deve proceder?  E o chefe, como deve agir? Tentar resolver entre as partes, fora do ambiente de trabalho; se não for possível, pedir conselho a um colega de confiança; se for inviável, abrir-se com o superior.Promover treinamento para lidar melhor com o comportamento humano, p.ex., cursos de negociação, nos quais situações de tensão são simuladas para treinar a reação correta das pessoas.


Uma coisa muita comum em qualquer empresa é a divergências de idéias, interesses, muitas vezes o motivo desses "confitos" nada mais é que a falta de comunicação entre empresa e empregado. O funcionário na maioria das vezes se senti em desvantagem, deixado de lado e se vendo apenas como uma peça que a qualquer momento pode ser substituída, e cabe ao RH de cada empresa, ter um meio de aproximação para que coisas pequenas não se tornem grandes problemas. O simples fato de chamar o funcionário pelo seu nome, pode parecer uma pequena coisa, já é um fator de elevar a auto estima do funcionário em muitos casos. É fato também que em conflitos é papel do gerente ou encarregado sempre procurar uma solução que atenda ambos os lados, ouvindo e expondo caminhos para uma solução que agrade de algum modo ambos os lados. Deixar a prepotência e arrogância de lado, todos tem a ganhar.

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